Esses textos abaixo chamaram muito a minha
atenção... é importante divulgarmos essa informação para todos os nossos
amigos cristãos, para que ninguém se deixe levar por essa influência
maligna...
Paz e bem
Muitos
problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que
ficaram gravadas em nossos subconscientes. É claro que a televisão
amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa
curiosidade.
Uma
criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e
outras formas de violência acaba perdendo a capacidade da perplexidade. A
criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar
que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de
comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de
opinião. Do contrário, não se investiria tanto em propaganda e
marketing.
Quanto
às cenas de sexo, homossexualismo, troca de casais... alguns poderiam
dizer que é normal, já que a grande maioria das pessoas pratica sexo.
Esse é um argumento bem inconseqüente. Afinal de contas, todos nós
precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia, mas nem por isso,
gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas
necessidades naturais. Não é o fato de fazer que se autoriza a
publicação.
O
sexo tem a ver com intimidade. É um momento de profunda oração na vida
do casal. A sexualidade está ligada ao mistério do amor. Tem relação com
Deus e com a co-participação na obra da criação. Mas o modo como é
apresentado, passa a ser vulgar, pecaminoso, imoral e profundamente
destruidor das consciências.
A
criança se acostuma com as imagens e começa a achar tudo normal. É até
mesmo um crime despertar a criança para o genitalismo quando nem mesmo a
sexualidade foi despertada nela. É crime ainda maior despertar e
incentivar o genitalismo barato, pecaminoso e imoral.
Esse
tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para a
criança problemas que só conheceria mais tarde: como drogas,
prostituição, traição, aborto. Por que será que quando a televisão quer
aumentar a audiência, trabalha com a violência, sexo e baixaria? Porque o
povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto,
sabemos que isso não é verdade.
Antes
de apresentar esses fatos, a televisão se encarrega de fazer chamadas
sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas.
Primeiro ela desperta a curiosidade, depois vem com as imagens
terríveis que vão sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente
no das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão, precisamos
orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.
Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Padre Léo (SCJ)
Pe. Léo24/08/2007 -
Certa
vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que
“as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso
já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo me disse
uma grande verdade.
Enquanto
a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os
valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga as pessoas,
incutindo-lhes antivalores cristãos.
As
novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem
espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria,
gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos,
estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.
Na
maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente
este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas,
podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes,
de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que
as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem
direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira
despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.
Mas
tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma
requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas
mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os
transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz
nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos
filhos ou aos pais.
Assim,
os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o
desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o
perdão, entre outros; eles vão sendo jogados por terra, mas de maneira
homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os
valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer
instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se
o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o
Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de
“depravação grave” (CIC §2357).
O
roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos
de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias,
mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada
cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e
disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso
ou uma traição.
O
telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro
surge na vida de um homem ou de uma mulher, casados, que já estão em
conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o
telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por
causa da “maldade” do cônjuge traído.
E
assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos
cristãos. A conseqüência disso é que elas passaram a ser a grande
formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo
que os comportamentos – antes considerados absurdos –, agora já não o
são, porque as novelas tornaram o pecado “palatável”. O erro vai se
transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.
Por
outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua
vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a
realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar:
grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas
com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de
toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm
disputas entre si.
E
esses modelos de vida – recheados de falsos valores – são incutidos na
cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade
prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e
adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma
carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até em
coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e
pais solteiros, que mal assumem os filhos... É a destruição da família.
Por
tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de
acompanharem essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e
saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir
a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão
urgente dos pais.
Felipe Aquino